segunda-feira, setembro 22, 2008

Pacem in Terris!

Jesus, fazei com que o Mal se renda ao Bem!
Ordem no universo !
Não há ordem no universo. A ganância desmedida impera. Daí surgem os belicismos correctores.
Nada resolvem, apenas adiam. A solução final está no amor, na pacificação universal, na concórdia.
Os grandes potentados não querem ouvir falar dela. Os seres humanos estão em degenerescência total. A discórdia impera. Uns veneram Marte, outros Baco, outros o Bezerro de Ouro.
Senhor, fazei com que a Beleza, o Bem, a Verdade se impomham à face da terra!
Afastai os fariseus que continuam a usar o templo do poder para lançar as suas hipócritas ladainhas que se destinam a garantir a perpetuação desse mesmo poder ad aeternum!
Garanti a alternância e afastai os vendilhões, os mentirosos, os perseguidores! Eles odeiam o império da lei e querem apenas o império do seu despotismo de czares sem nível, acocorados no templo, beneficiando da ridícula protecção dos fariseus!
Usai, Senhor, o chicote da clarividência e iluminai as gentes ! Lançai línguas de fogo para queimar a serpente do despotismo que impera, triunfante, nos media, nos púlpitos, nos areópagos do poder!
Bani, Senhor, os sobas daninhos que infestam a Vossa Vinha mas querem fazer-se passar por anjinhos imaculados na procissão do mundanismo. Usai o chicote da sátira para os denunciar aos olhos entontecidos de uma populaça embriagada por festarolas que mais não são que cortinas de fumo ocultando os atentados à boa gestão em que são pródigos.
Senhor, eu confio em Vós. O povo faminto de Verdade, também!
Para mim, não quero o poder. Resta-me a consolação de o ver entregue em boas mãos.
O Servo da Vinha do Senhor
rouxinol de Bernadim

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