quinta-feira, março 13, 2008

Os líderes e... as melancias!...


O Dr Orlando Taipa, insigne social-democrata vilacondense, costumava dizer: «um líder só se vê quando se expõe, quando se abre, é como uma melancia!...»
De facto, ao ver o comportamento actual de Filipe Menezes, não posso deixar de recordar tal comentário. Será que pretende o blackout? Será que, é com este comportamento censório e ostensivamente salazaróide, que pretende dar uma imagem de um futuro primeiro-ministro liberal, democrata e dialogante?
É óbvio que ao ouvir os recentes comentários de Rui Rio e de António Capucho, não posso deixar de recordar Orlando Taipa e a sua judiciosa análise. Dizer que a partir de agora não haverá liberdade para comentários públicos, não haverá liberdade para o criticar, sabendo-se o seu comportamento anterior, nomeadamente contra Marques Mendes, é algo de preocupante para todos os portugueses. Ele não tem sentido de Estado nem tem dimensão de líder democrático.
É de facto um problema para todos os sociais-democratas. Qual a solução?
É óbvio que acabar com o problema.
Em democracia os partidos são imprescindíveis. O seu estado de saúde reflecte o estado de saúde da própria democracia. É uma preocupação para todos o saber-se que o PSD está na iminência de um blackout total. É o regresso da noite salazarenta?!
O país olha para nomes como Marques Mendes, António Capucho, Rui Rio, Aguiar Branco, Pacheco Pereira e outros, interrogando-se como foi possível caír em mãos tão precárias, como foi possível desagregar-se de forma tão repentina, dando uma imagem de autismo, de cegueira, de falta de democracia?
Que fazer?!
Ainda haverá gente da estirpe de Orlando Taipa no PSD?!

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