quinta-feira, janeiro 03, 2008

Emigrantes, o reconhecimento que devemos.

O país atolado numa crise plurifacetada, deve muito de uma certa estabilidade aos nossos emigrantes. Sem a sua iniciativa, sem as suas remessas, sem a sua capacidade empreendedora, o país estaria pior. Esta é uma verdade irrefutável.e

A emigração tem sido ao longo dos tempos uma espécie de tábua de salvação. A taxa de dsemprego seria muito maior se não houvesse este recurso à emigração. A vida dos portugueses seria ainda mais gravosa se a emigração não absorvesse um caudal volumoso de mão de obra.
Sobretudo a vizinha Espanha tem sido um escoadouro dos excedentes cá existentes motivando por vezes situações a merecerem cuidado e atenção especiais.

Há que alertar este segmento da população para certos abusos que ainda existem e roçam por vezes o limiar da escravidão. Há que providenciar no sentido de acautelar certos fenómenos a todos os títulos condenáveis.

O caudal financeiro que são as remessas é também um factor não despiciendo. Era bom que as autarquias (e não só) olhassem com mais atenção para os problemas globais deste segmento populacional que tão relevantes serviços tem prestado ao país. É bom relevar aqui o facto de algumas câmaras municipais (como a da Póvoa de Varzim, dentre outras...) terem criado gabinetes de apoio (aos emigrantes e imigrantes, como é óbvio...) facultando informações e encaminhando os utentes para as devidas instâncias, em ordem a solucionar uma multiplicidade de problemas.

Quando vemos por vezes certa hostilização aos nossos conterrâneos de retorno à terra-mãe ficamos perplexos com tanta falta de civismo e até boa educação; se é certo que alguns (poucos) vèm inbuídos de um espírito de superioridade (estilo «lá é que era bom, aqui nada presta»...) que importa denunciar e verberar, a grande maioria não. A essa maioria humilde, laboriosa e patriótica há que dar o nosso apoio e a nossa solidariedade activa. Bem hajam senhores emigrantes!

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