terça-feira, outubro 17, 2006

SALAZAR, O ALGOZ-MOR!









Pôr as contas em dia foi recado
Que cumpriu, na medida do possível;
Pena foi ter ousado no pecado
De se considerar imprescindível!

A princípio era o verbo, em rigor...
Depois... foi a "vã glória de mandar"!
Tornou-se da moral um ditador
Factotum, pau-mandado, sem ter par!

Argamassa e cimento interesseiro
Fez na Igreja e no Estado um casamento
Foi não só o autor, mas o herdeiro...
Gerando corrupção, dor, sofrimento!

Agarrado ao poder, pérfida lapa,
Na rocha da fé-cega era o melhor!
Quis ser padre, ser bispo, até papa...
Foi apenas algoz, o algoz-mor!...

Rouxinol de Bernardim

Nenhum comentário: