quinta-feira, maio 11, 2006

CAMILO, UM GIGANTE DAS LETRAS


Á sombra de um bigode refilão
Camilo criticou com virulência
Os excessos fogosos da paixão
E o poder vergastou com inclemência!


"Amor de perdição" foi corolário
De uma obra de génio sem ter par
Notável romancista, missionário
Do verbo fez diamante a lapidar!


Famalicão foi última morada
Ali amou a sua apaixonada
Ali precipitou o fim terreno...


Às Letras devotou vital jornada
Foi um gigante, sendo tão pequeno...
A Glória lhe endossou eterno aceno!

Rouxinol de Bernardim

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